USINA DOS BRITOS-Igaratinga-14/10/2012

Pescaria na Barragem de Três Marias/MG- Setembro/2012

Pescaria nas águas de MG

Morada Nova -MG / 20/02/2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A fé remove montanhas

Um jovem que trabalhava no exército era humilhado por ser cristão. Um dia seu superior querendo humilhá-lo na frente do pelotão chamou o soldado e disse: 
-Jovem venha aqui, pegue esta chave, vá até aquele Jipe e estacione ali na frente. 
O jovem disse: 
-Não sei dirigir. 
Então disse o superior, peça ajuda a seu Deus. Mostre que Ele existe. 
O soldado pegou a chave e começou a orar, depois ligou o veículo, manobrou e estacionou perfeitamente. Ao sair do Jipe o soldado viu todos de joelhos, chorando e dizendo: 
-Nós queremos teu Deus.
O jovem soldado espantado, perguntou o que estava acontecendo. O superior chorando abriu o capô do Jipe e mostrou para o jovem que o carro estava sem motor.O jovem então disse: 
-Está vendo senhor! Esse é o Deus que eu sirvo, o Deus do impossivel, o Deus que traz à existência aquilo que não existe.

Autor desconhecido

domingo, 8 de abril de 2012

A PÁSCOA CRISTÃ

A páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo, que de acordo com a Bíblia ocorreu três dias após a sua crucificação. É comum em todas as igrejas cristãs, o domingo ser um dia destinado à comemoração da ressurreição de Cristo, realizada através de Eucaristia, porém o domingo de páscoa é diferenciado dos outros, neste é celebrado o aniversário da ressurreição, a festa da vida.

A festa da páscoa faz referência à última ceia de Jesus com os discípulos, sua prisão, julgamento, condenação, crucificação e ressurreição. A celebração inicia no domingo de Ramos e termina no domingo de páscoa, período compreendido como Semana Santa.

A páscoa é uma das festas mais antigas, e a principal festa do ano litúrgico cristão. Surgiu em Roma no início do segundo século.

A forma de calcular o domingo de páscoa é contando 46 dias a partir da quarta-feira de cinzas. A páscoa cristã acontece antes da quaresma, período que dura 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e o domingo de Ramos, que ocorre uma semana antes da Páscoa. A festa dos ramos relembra a entrada de Jesus em Jerusalém, pouco antes de sua morte.

No hemisfério Norte a páscoa é festejada no início da primavera, onde alguns elementos como, por exemplo, o coelho, passaram a fazer parte da festa, por ser um animal com grande poder reprodutor e o primeiro a reaparecer depois do inverno.

Os símbolos pascais presentes atualmente remetem a mensagem da vida. No hemisfério Sul, alguns deles não expressam muito o sentido da páscoa, pois não reproduzem nossa experiência, o que não invalida a simbologia de cada um.

Por Patrícia Lopes Dantas

A PÁSCOA JUDAICA

Segundo a tradição judaica, há mais de quatro mil anos, Abraão – o grande patriarca dos judeus – era um dos habitantes da cidade de Ur. Nessa época, toda aquela região era tomada por religiões politeístas que prestavam rituais e as mais variadas homenagens a uma extensa gama de deuses. Foi nesse tempo que, seguindo ao chamado divino, este lendário patriarca abandonou a sua terra natal em busca de Canaã, a terra prometida aos que seguissem o chamado do único e verdadeiro Deus.

 Atendendo ao chamado do seu Deus, Abraão alcançou a terra de Canaã e por lá fundou os primeiros descendentes do povo judaico. No entanto, um período de grande estiagem e falta de alimentos forçou os judeus a se transferirem para o Egito em busca de melhores condições de vida. Após uma chegada relativamente amistosa, os hebreus acabaram sendo transformados em escravos dos egípcios e, desse modo, estiveram subjugados durante um bom tempo. 

Em tempos de opressão, o governo egípcio ordenou certa vez que toda a população de bebês hebraicos fosse exterminada. Foi nessa época que o jovem Moisés escapou desse terrível decreto ao ser colocado em um cesto que vagueou pelas águas do rio Nilo. Encontrado pela filha do faraó, o jovem acabou sendo criado como um dos súditos da família real. Ao atingir a idade adulta, Deus teria surgido em um arbusto ordenando que ele promovesse a libertação definitiva dos judeus do Egito.

Negando-se a atender ao pedido divino, o faraó foi alertado que sua intransigência seria severamente castigada com o envio de dez pragas que assolariam a população egípcia. Após sofrer com tamanha maldição, o governo egípcio permitiu que os hebreus saíssem daquela terra e voltassem até Canaã. Ao conseguirem tamanha proeza, os judeus determinaram aquela data como uma das mais importantes de seu calendário religioso. 

Conhecida como pessach, a Páscoa Judaica celebra a libertação do Egito e reitera o laço para com o Deus que teria possibilitado a execução daquela memorável vitória. Ao longo do tempo, observamos que essa celebração vai ganhando contornos mais estáveis e se aproximando dos eventos e rituais que hoje marcam tal celebração. Para alguns estudiosos, a celebração de tal evento foi crucial para que a comunidade judaica preservasse seus laços nos mais diferentes lugares em que viveram e ainda vivem.

Na noite de celebração da páscoa, as casas devem estar limpas e arrumadas, e todo um conjunto específico de talheres é utilizado na celebração. Além disso, qualquer tipo de alimento fermentado tem o seu consumo proibido. No dia antes do pessach, a família deve jejuar em homenagem aos primogênitos que não foram atingidos pela última das maldiçoes egípcias. Daí em diante, várias refeições e narrativas são intercaladas como forma de se reforçar o significado da páscoa para os judeus.

Cada um dos alimentos empregados relembra a experiência que os judeus tiveram no tempo em que viveram no Cativeiro do Egito, as dez pragas impostas e os milagres divinos que os retiraram daquele lugar. Em diversas ocasiões, vemos que a participação das crianças reforça o ideal de renovação das tradições e sugere que elas internalizem o significado daquela solenidade. 

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola